A Estaca Hélice Contínua Monitorada é uma estaca de concreto moldada “in loco”, cuja perfuração consiste na introdução de um trado helicoidal (com tubo vazado central) no terreno até a profundidade do projeto de fundações.
Finalizada a perfuração, o concreto é lançado através do tubo metálico, simultaneamente com a retirada do trado.
A execução da Estaca Hélice Contínua permite maior agilidade na conclusão do estaqueamento, tendo como principal característica o monitoramento eletrônico (controle de profundidade, velocidade de rotação e de descida do trado na perfuração, torque do equipamento, pressão de concretagem, velocidade de subida do trado e sobre consumo de concreto) e a ausência de vibrações no solo local e vizinhos.
Estacas escavadas ou barretes são estacas executadas de forma circular ou retangular, moldadas in loco e executada com concretagem submersa. Embora relativamente recente (seu desenvolvimento ocorreu no final da década de 60), o processo impactou a técnica de escavações e fundações.
O sucesso se deve a diversos fatores: a multiplicidade de suas aplicações; o desenvolvimento de equipamentos de escavações e de centrais de processamento de lama; a disponibilidade de bentonita para emprego industrial.
As estacas escavadas e barretes possuem grande resistência e pequena deformabilidade, o que as coloca como a solução mais indicada para suporte de escavações.
A execução da parede diafragma consiste em uma parede de concreto armado moldada “in loco” no terreno, podendo ter profundidades e espessuras variáveis. É constituída por painéis ou lamelas, que são executados de modo alternado ou sucessivo.
Estruturalmente, podem absorver cargas verticais, empuxos horizontais e momentos fletores.
Nos usos correntes das obras de engenharia, tem também a finalidade de interceptar o nível d’água, tornando a escavação estanque. Em algumas situações, o trecho a ser escavado da parede pode ser feito em placas pré-moldadas, embora os resultados geralmente não sejam significativamente bons.
Historicamente, foi empregada inicialmente na construção de “cut-off” de barragens para interceptação de fluxos de infiltração, podendo ser então preenchida com coulis, que é uma mistura de argila, bentonita e cimento que se torna um material impermeável.
Trabalhamos com o aluguel de bombas de diversos modelos, que são utilizadas no lançamento e bombeamento de concreto em distâncias horizontais e verticais, atendendo aplicações relacionadas à bombeamento de concreto, injeção de refratário, concreto celular, projeção via úmida, injeção de concreto e pequenas fundações, concreto tradicional, cimento para contra-piso e autonivelante, projeção de chapisco, entre outros.garante autonomia, produtividade e versatilidade nas obras de construção, atendendo às empresas construtoras, incorporadoras e usinas de concreto (concreteiras) de pequeno, médio e grande porte.
Com uma ampla variedade de máquinas e equipamentos, a locação de bomba de concreto disponibiliza de todas as documentações técnicas necessárias, garantindo a segurança na operação dos equipamentos locados.
A prova de carga é um teste que simula o carregamento real das estacas com a finalidade de avaliar o comportamento “carga x deslocamento”. Em outras palavras, é um trabalho realizado para atestar se todas as fundações da obra estão suportando as cargas exercidas em suas estruturas e para as quais foram projetadas.
A prova de carga é um importante ensaio prévio utilizado nos projetos de estaqueamentos de fundações e obras geotécnicas, pois pode permitir uma redução do fator de segurança (caso seja executada previamente), redução das incertezas e consequente redução significativa no custo da obra, principalmente nas de grande porte.
A estaca escavada do tipo trado consiste em estacas cuja metodologia executiva não inclui a utilização de fluidos de estabilização ou lama bentonítica. Esse é um tipo de fundação que transmite a carga da edificação ao terreno por meio da resistência de ponta — realizada pela base ou por meio da resistência de fuste, pela superfície lateral ou por meio da combinação de ambas as resistências.
Além disso, é denominada fundação profunda, devendo ter uma base superior ao dobro da menor dimensão em planta, cuja profundidade mínima é de 3 m. Caracteriza-se também como estaca moldada in loco. A sua execução inicia-se pela perfuração do solo, no local previsto em projeto, por meio de um trado mecânico
A Estaca Raiz é uma estaca argamassada “in loco” e de elevada tensão de trabalho do fuste. Caracteriza-se principalmente por ser uma estaca executada com o emprego de revestimento, que permite atingir grandes comprimentos, em rocha ou em solo.
Com a utilização de equipamentos de pequeno e médio porte, as Estacas Raiz podem ser executadas em locais de difícil acesso. O processo executivo desta estaca não causa vibrações, o que permite empregá-la em qualquer situação de obra industrial. Quando há necessidade de atravessar matacões, blocos de concreto ou embuti-las em rocha, a perfuração é complementada com uso de martelo hidráulico, até atingir a profundidade desejada.
Tirantes são elementos lineares capazes de transmitir esforços de tração entre suas extremidades. Na geotecnia, ou obras de contenção, os tirantes são empregados em cortinas de contenção, substituindo estroncamentos ou o travamento exercido pelas lajes da estrutura. Estruturalmente, são constituídos por uma armação de aço especial, solidarizada na estrutura ou barramento metálico por uma cabeça de ancoragem, e ancorados no solo, no seu trecho final conhecido como trecho de ancoragem, por injeções controladas de calda de cimento, que formam o bulbo de ancoragem.
Entre o trecho externo de ancoragem na estrutura e o trecho de ancoragem em solo, temos o trecho livre, que permite, pelo seu comprimento, que o trecho de ancoragem em solo fique além da cunha de ruptura do terreno a ser escavado. Os tirantes podem ser permanentes ou provisórios. Os provisórios são aqueles de utilização temporária, como é o caso das paredes de contenção das obras de infraestrutura de edifícios residenciais, comerciais e estações enterradas de metrô, em que, após a construção das lajes da estrutura do edifício, os tirantes são desativados e os esforços transferidos para a estrutura.
Tirantes definitivos, por serem inserções permanentes no terreno, só podem ser empregados quando não há risco de serem cortados por novas obras no terreno vizinho, ou quando não forem interferir com a utilização futura do terreno. É necessária a aprovação formal do vizinho, sob o qual se pretenda instalar tirantes definitivos.
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